A imagem dos ocorridos daquela quarta-feria ficou para mim como uma doce lembrança daquele final de manhã maravilhosa, e os momentos após os ocorridos na sala de aula como uma amarga lembrança. Fiquei preocupado com o que poderia gerar tudo isso para minha vida social. Mas tentei me apegar ao fato de que ela não demonstrou reação nem uma depois, e que se ninguém veio me zoar,provavelmente ela não deve ter contado a ninguém! Isso me confortava e me ajudava a pensar naquele dia como um dia em que algo de bom aconteceu, e em seus ocorridos como uma deliciosa lembrança de deliciosos momentos aos pés da minha Bianca.
Já se passaram 15 dias, e ela nem tocou no assunto e nem me olhou diferente. Parecia que nada aconteceu. Estava no final da aula de matemática. Era uma segunda-feira, as aulas de matemática eram as últimas. Ela, diferentemente dos outros dias estava separada de suas amigas. Todos saíram. Eu estava pensando nela, e olhando pra ela. Nem via o que eu estava fazendo. Todos saíam. Eu saí também. Quando de repente, lembrei que esqueci do meu estojo quando eu estava na porta do colégio. Voltei à sala para pegar. Lá estava ela. Logo quando entrei, ela estava colocando suas coisas na mochila. Ela olhou pra mim diretamente, eu paralisei, senti gelar.
Ela parecia triste, mas quando me viu deu um sorrisinho. "Oi Bernardo!", e eu com a voz trêmula "Oi Bianca!". Ela, então disse "Me ajuda arrumar minhas coisas?". E eu disse: "Claro!". De cabeça baixa, sem ter coragem de olhar pra ela caminhei em direção a ela. Não sabia o que estava acontecendo. Claramente, não havia necessidade de arrumar as coisas pra ela. Só faltava um caderno.
Quando encostei perto dela, a minha princesa sentou na cadeira, jogou a mochila e o caderno no chão. Eu me abaixei lentamente para pegar, pensando em quão nobre era aquele meu simples gesto de abaixar para pegar suas coisas! Em como era delicioso estar ali feito um escravinho, abaixando para cumprir as "ordens" dela sem questionar. Imediatamente fiquei excitado com aquilo. Peguei sua mochila, coloquei o caderno dentro, fechei. Fiz tudo isso lentamente, pois queria que aquele momento durasse bastante.
Quando eu ia levantar a cabeça e depois levantar para entregá-la a mochila, senti algo em minha testa.
Ela estava apoiando a ponta do seu all-star em minha testa."Você gosta de fazer tudo que eu mando, né? Mesmo coisas desnecessárias... Você gosta de mim?" Nesse momento, senti um frio extremo na minha espinha. Não sabia o que dizer. Confessava meus sentimentos ou preservava minha reputação?
Decidi pela segunda: "Gosta de você? Como assim? Eu estava sendo gentil, você me pediu..." Não pude continuar mais, ela me interrompeu: "Você sabe, não se faça de bobo, você gosta de mim, você é apaixonado por mim, você me ama!" Eu senti aquele frio na barriga, e ainda muito exctiado disse um tímido "Sim". Ela começou a rir "Que gracinha!" Tirou o pé da minha testa. "Me dá minha mochilinha Ber...." Não podia acreditar, ela estava me chamando carinhosamente. Ninguém nunca me chamou assim na escola. Era apenas pelo meu nome ou por xingamentos. Ela se levantou e disse "Vamos?" Eu me levantei e fui. Nem peguei meu estojo, nem lembrei. No caminho ela pensou: "Ah, você poderia levar minha mochila!"
Obviamente, aceitei imediatamente. Naquele momento me sentia um rei. Me senti orgulhoso de mim. Caminhei olhando pra frente, confiante, afinal estava desfilando pelo pátio, já quase vazio, pois quase todos tinham ido embora, com minha rainha do lado, levando a mochila dela! Senti-me orgulhoso de mim mesmo. Senti-me uma pessoa importante, estava levando a mochila da minha Bianca! Senti uma alegria imensa, senti que todas aquelas preocupações passaram, não ocupavam mais lugar em minha cabeça. Eu estava feliz. Muito feliz. E não queria que aquele momento passasse.
Fomos caminhando assim, passamos pela porta do colégio, estávamos na rua. Eu calado, não dizendo uma palavra, apenas quieto, pensando na alegria daquele momento. Pensando em como eu estava feliz. Quando chegou na esquina da casa rua da casa dela, ela deveria ir para um lado e eu para o outro, tomaríamos rumos diferentes. Era o momento da despedida. Já ia me preparar para dar a mochila para ela, foi quando ela disse: "Me leva até minha casa, Bernardo?". Eu não pude acreditar naquilo. Nos meus pensamentos, eu gritava, "Sim, é claro, é o que eu mais quero, seria uma honra pra mim, eu nem posso acreditar que você está me pedindo isso.." "Sim!" - foi o que respondi a ela.
Fomos caminhando até a rua da casa dela, eu levando sua mochila, me sentindo exatamente como eu descrevera anteriormente. Rapidamente chegamos a porta de sua casa.Na minha cabeça, de seu castelo. Do castelo onde vivia a minha amada. A minha princesa Bianca. Quando ela estendou o braço, eu entreguei sua mochila. E ela disse: " Obrigada! Tchau!". Eu nem sabia o que dizer, eu estava voando, por isso mesmo, virei de costas e não disse nada, passei a caminhar pra frente. Foi quando ela disse "Espera, você não vai dar um beijinho?" Virei com uma cara de espanto, de assombração, não podia acreditar naquilo! Aquilo não poderia estar acontecendo! "Ela me pedindo um beijo?". Foi quando ela disse "Você não vai beijar meus pés?" Nesse momento, passei a entender melhor as coisas. Ela não queria nada comigo mesmo. Afinal, ela era linda patricinha, e eu era feio, e não era popular. Passei a entender, então, que ela estava me explorando. E eu estava amando. Era uma honra para mim.
Abaixei como que num movimento de reverência, beijei seus all-star,
beijei ambos. Beijei uma, duas três, quatro vezes, não parava mais de
beijar. Ela ria. Ria muito. "Muito bem, continua...." Eu continuava a
beijar seus sapatinhos já um pouco rasgados pelo uso. Beijava com muito
prazer. Parecia que os pés dela eram uma preciosidade. Parecia que eram
uma jóia da antiguidade. Na verdade, era muito mais que isso.
"Já
chega! Pode se levantar." Assim o fiz. "Hoje venha em minha casa às
três da tarde" Não questionei o porquê daquele pedido. Ou seria um
convite? Ou uma ordem? Para mim, tudo que ela falava era uma ordem.
"Tudo bem, tchau Bianca, vou chegar aí às três."
Chegando
em casa, almocei, fui assistir televisão, fui ver as notícias
esportivas, estava muito contente, afinal eu estava quase indo na casa
da minha rainha, da minha princesa em questão de poucas horas. Olhei no
relógio. Eram duas e vinte. Daqui quarenta minutos eu estaria lá,
sabendo o que ela reservava pra mim. A cada minuto que passava eu
ficava mais alegre. Quando de repente, olho no relógio e são vinte pras
três, vou me arrumar , vestir uma roupa decente, não muito bonita nem
nova, é claro, porque isso também seria inadequado, algo bom mas não
muito formal. Faltando dez minutos eu saio da minha casa, não quis
chegar antes do horário porque ela poderia não gostar, ela havia falado
três. Cheguei na casa dela, olhei em meu relógio, eram três e cinco.
Bati. Chamei- a pelo nome. Pelo seu doce nome. Parei e pensei por um
momento na cena.... Não poderia acreditar que aquilo estava acontecendo.
Não poderia acreditar que eu estava na frente da casa dela a chamar
pelo seu nome. Doce nome.
Ela veio. Veio do fundo da
casa dela para a frente do portão, vinha desfilando na minha vista. Com a
beleza de uma deusa, ela surgiu. Ela estava usando uma saia vermelha,
estava com uma roupa branca estampada com umas letras verdes, e com o
cabelo preso. Ela abriu o portão, olhou pra mim e inclinou a cabeça para
a direita me olhando. Eu comecei a olhar para ela. Olhei bem no rosto
dela, estava cara a cara com ela. Minha boca estava aberta, e nem
percebi, estava fazendo uma cara de pateta. Estava a contemplar sua
beleza e a graça de cada pequeno gesto, de cada pequeno passo, a graça e
leveza de seu caminhar, do movimento que faz com os braços para abrir o
portão.
-Você não vai entrar?
-Hã?
-Você vai ficar aí parado?
-É... eu...
-Você...?
-Eu posso entrar?
-É claro né? Se eu te chamei pra vir aqui....
Entrei.
Ela fechou o portão. Infelizmente não pude olhar pra ela, pensei.
Ficaria muito ridículo ficar encarando ela toda hora. Ela passou por
mim, foi entrando. "Vem." Foi me conduzindo para os fundos da casa dela.
Eu fui atrás, olhando para ela, olhando para ela caminhar, hipnotizado
por sua beleza.
- Vamos assistir televisão?
-Sim
Ela
sentou graciosamente no sofá, e me convidou a sentar ao eu lado. Assim
eu fiz. Depois de uns cinco minutos, começamos a conversar. Conversamos
sobre a escola, sobre bobagens, sem nem um entusiasmo, ela parecia
tímida, assim como eu. Eu apenas escutava e respondia, estava paralisado
por aquele clima estranho. Era uma espécie vergonha mútua que pairava
no ar.
Depois, ela tocou no assunto! Finalmente...
-Aquele
dia você disse algo super estranho: que eu era sua princesa, você disse
que gostava de mim e que gostava de meus pés, como é isso?
Eu
paralisei, gelei, senti o sangue fugir das veias, cada pensamento em
minha cabeça sumia. Eu não sabia o que dizer. Eu queria ser seu namorado
ou queria ser seu servo?
Eu queria ser as duas coisas, porque na verdade é uma coisa só. Pelo menos assim eu pensava.
-Sim. Eu gosto de você toda.
-Mas por que dos meus pés? O que tem neles que tanto de atraem?
Eu
não sabia o que explicar, na minha cabeça podolatria era uma doença,
uma loucura, uma perversão. Agora eu estava louco demais, eu não sabia o
que dizer. Eu queria conquistá-la, mas naquele momento passou na minha
cabeça a idéia de que a podolatria era uma perversão na qual ela não
acharia nada atrativo.
Na minha inocência, tentei
solucionar o problema dá seguinte forma: me estendi a frente dela com um
dos joelhos apoiados no chão, ela sentada no sofá como estava. Peguei a
mão dela. A doce mão dela. A mão pequena e macia e sensível.
-Eu te amo é só isso que eu quero dizer, eu quero ser seu namorado.
-Ahhh que meigo! Diz de novo....
-Eu
te amo e quero ser seu namorado minha princesa, eu quero ser seu servo,
vou estar sempre presente pra quando a senhora precisar, por favor me
aceite como seu namorado, eu faço tudo que a senhora quiser.
-Ahhhhh meu Deus, assim eu apaixono...
Ela sorria. Obviamente considerara um gesto romântico, carinhoso, inocente e digno de louvores.
Mas ela não aceitou ser minha namorada.
-Ah não, você é muito fofo mas não, não tenho interesse em ser sua namorada.
Abaixei
a cabeça, aquela expressão de sorriso e aprovação que ela fez acendeu
esperanças inocentes em meu coração. Eu era meigo e fofo, mas era feio,
tímido desinteressante e motivo de chacota.
A realidade é diferente.
-Vai pegar um suco na geladeira pra mim.
Parei uns dois segundos pra pensar, mas imediatamente como que não ousasse recusar fui buscar.
Estava
desapontado, não alcançara o resultado desejado. Cumpri a ordem dela
para me manter coerente com o que eu havia dito. Não fazia sentido me
declarar daquela maneira e depois não demonstrar o que de fato sentia.
Fui na geladeira, peguei o suco, o copo. Estava me dirigindo novamente a
sala. Já estava indo servir o suco para ela. Queria ir embora dali.
Aquilo estava insuportável.
Sentia raiva dela.
Entrei
na sala, aproximei-me e entreguei o copo a ela, o gesto gracioso dela
sentada no sofá abaixo da minha vista, estendendo a mão para receber o
copo. Criatura tão bela e tão vulnerável, com gestos tão meigos trouxe
novamente sentimentos puros em meu coração. Enquanto ela segurava o
copo e eu colocava o suco dentro dele, percebi o prazer de servir tão
graciosa criatura. Senti algo misterioso um prazer em minha alma em
servi-la, sob minha ótica não era um desejo sexual apenas, mas era algo
misterioso, e mais sublime, é uma satisfação e uma solicitude que se
tem ao ajudar um pequeno anjo com a asa quebrada. Senti-me rendido pela
sua formosura, e senti-me mau por ter tido raiva de um ser tão meigo e
tão vulnerável.
Ela olha para mim. Eu, de pé, olho para baixo, olho para ela.
-Obrigada.
Eu me abaixo, na mesma posição que estava anteriormente.
- Não agradeça, é um prazer te servir, eu quero te servir assim pelo resto da minha vida, por favor...
Com
a cabeça abaixada, reparo pela primeira vez na tarde em seus pés. Eles
estavam calçados em uma sandália aberta, de cor vermelho bem claro com
uma correa que separava o dedão dos outros dedos.Estavam alvos e
perfeitamente limpos. Não deu tempo nem de reparar direito e ela coloca
os dedãos em meu nariz.
-Você tem meus pés. Sina o cheiro deles.
Senti
o sangue circular forte nas veias e o coração acelerar. Meu orgão
rapidamente deu sinais de vida. O deleite vertiginoso me invadia
conforme eu cheirava aquele pé maravilhoso , buscando seu aroma como o
sufocado em busca de ar.
-Tira a sandália.
Eu
tirei a sandália de seu pezinho esquerdo com o maior carinho do mundo.
Cheirei, não estava com um cheiro muito forte, afinal os pés dela não
estavam tão suados, Rapidamente comecei a beijar, lamber os dedos e a
sola. Depois enfiei os dedinhos meigos em minha boca. Ela começou a rir.
Assim foi aquela tarde.
Continua, parte III: http://contosdepodolatria.blogspot.com.br/2015/08/na-escola-iii.html
quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Na escola parte I
Oi, meu nome é Bernardo, e eu sou podólatra, vou lhes contar como foi minha primeira experiência na podolatria. Eu estava na 7ª série, era baixinho, franzino, e nunca era notado, nunca fui do tipo que costuma ser percebido, muito menos pelas meninas.Obviamente, eu não era podólatra assumido, pois tinha apenas 13 anos, e e não ia revelar a minha sexualidade, que para mim era estranha, e doentia, além do mais era imoral e imunda, eu me achava um pervertido. Na época nem mesmo sabia da existência da palavra "podólatra". Além do mais eu já era muito zoado na escola.
Existiam, na minha classe, uma classe grande, com cerca de 30 alunos, todo tipo de meninos e meninas. Os nerds, os que estavam sempre estudando e conversando sobre tecnologia, nunca eram notados pelas meninas e por ninguém, exceto como sendo as vítimas preferenciais de bullyng. Os populares, que tinham o tipo físico mais avantajado, se vestiam estilosamente, e faziam muito sucesso com as meninas. Eu não me encaixava em nem um grupo, era burro, não tirava boas notas e não gostava de estudar. Era feio,não era popular, ao contrário, era quase invisível. Na realidade eu era invisível. Entre as mulheres, existiam umas duas nerds, feias e acanhadas, isoladas das demais, algumas bem pobres e feias, e outras bonitas e legais, que gostavam de conversar com todos, até comigo. Existiam por fim, as patricinhas, ricas, mimadas, chatas, escandalosas, e lindas. As mais lindas de todas. Dentre elas estava a menina pela qual eu era apaixonado, a Bianca.. Uma morena linda, pele cor de doce-de-leite, cabelos lisos e longos castanhos claros. Baixinha, e com um corpo bem dotado, perninhas grossas e bumbum empinado. Rostinho largo, com sobrancelhas grandes e largas. Olhos lindos, castanhos escuros. E uma boca linda. Não tão pequena. E os pés claro! Ah, eles eram lindos, pezinhos tamanho 36, dedinhos pequenos e curtos, sola amarelada e lisa. Calcanhares redondinhos e amarelinhos. Divinos. Todo o seu pé era perfeito, cada pequeno detalhe. Parecia esculpido.
Eu não tinha apenas a fascinação pelos seus pés: eu era muito apaixonado por ela, ela era legal, meiga, educada, tinha uma voz macia e linda. Ela era perfeita! Mas , obviamente, ela não queria nada comigo, a única coisa que ela poderia sentir de mim era pena, mais nada. E de fato, isso era tudo o que ela sentia. Eu, claro, não tinha coragem de me declarar....
Infelizmente, ela estava sempre usando um all star, eram raros os momentos em que ela exibia os seus pezinhos lindos. De certo modo, isso era bom, pois seria inevitável olhar para eles, e ela poderia perceber, e ela poderia me achar estranho, e nunca querer nem falar comigo, e muito menos querer nada comigo. Muito embora, eu sabia que no fundo ela nunca ia querer nada mesmo.
Eu passava a minha vida sonhando com ela com seus pés, minha vida vazia, chata e sem sentido, cuja maior alegria era justamente pensar nela, em como ela era bonita e legal. E como eu amava ela!
Todavia, eu não era nada para ela, eu não tinha nem um décimo de participação nos pensamentos dela, como ela tinha nos meus. Eu não era nada pra ela!
Cada pequena conversa que eu tinha com ela era motivo de grande felicidade para mim! Arrumava qualquer desculpa pra falar com ela. "Quem tem uma caneta pra me emprestar?" "Eu!". Quando essas conversas aconteciam, ficava pensando nisso o resto do dia. Era o suficiente para fazer o meu dia valer a pena, e dar alguma graça à minha vida.
Certa quarta-feira, estava tendo aula de educação física, eu odeio, nunca participo, sempre fico na sala escutando meu mp3... E neste dia, como sempre, lá estava eu, porém, nesse dia, algo diferente do normal aconteceria.
Ela acabava de entrar na sala. Sozinha, mancando. Ela estava usando uma minissaia azul que quase batia no joelho. Era parte do uniforme do colégio. A roupa de cima era branca e tinha mangas bem pequenas. Ela estava usando seu all-star preto, como sempre.Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo: eu e ela sozinhos na sala de aula!
Então ela fala " Ai, eu estava correndo na aula de educação física e bati meu pé, numa pedra está doendo muito". Ela sentou no pequeno degrau que separava a mesa do professor do resto da sala. Esticou as lindas pernas e estava desamarrando o all-star esquerdo, aquele que calçava o pé machucado. Eu paralisei na hora, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Então, eu não sei como, não sei como tive coragem de falar, mas meio que brotou do fundo do meu inconsciente e sem pensar, falei " Quer que eu faça uma massagem?".
Caramba! Eu não podia acreditar que acabara de falar isso! Quase levei minhas mãos à boca, tamanha a besteira que eu acabava de falar! Poderia colocar tudo a perder! Ela levantou a cabeça, olhou para mim. Nesse momento, pensei " O que foi que eu fiz?"
E então ela dá um sorrisinho e diz: "É uma boa idéia! Está doendo muito!". Não pensei duas vezes agora eu não apenas queria massagear seus pés, mas eu tinha que fazer isso. Abaixei, e continuei a desamarrar seu all-star preto. Com minha mão esquerda, segurei o pé esquerdo dela, coloquei no minha perna direita. Continuei desamarrando o seu all-star esquerdo com as duas mãos. Removi-o, então de seu mimoso pé.
Nesse momento, subiu até minhas pobre narinas o cheiro forte do suor de seu pé. Nesse momento, senti no meu peito meu coração acelerar e bater forte, senti ele acelerado dentro do meu peito. Meu orgão começou, a levemente endurecer, e avolumar-se dentro de minha calça. De repente, senti que não existia mais nada importante, não existia reputação, não existia mais a opinião que a meiga Bianca poderia ter de minha pessoa, não existiam valores morais, e nem convenções sociais! Tudo que existia era aquele aroma divino. Senti-me então, me rendendo àquele momento maravilhoso. Foi nesse momento que fechei meus olhos. Abri minhas narinas e inspirei aquele chulé maravilhoso. Senti meus pulmões se encher daquele aroma divino que colocava todo o meu ser em transe. Eu estava no paraíso!
Era o chulé da minha deusa, da minha Bianca, que tantas vezes sonhei em estar perto. Era o cheiro do cansaço dos pés da minha adorada. Não podia existir sensação melhor.
De repente, abro os olhos e vejo ela me olhando com cara de espanto. Nesse momento, eu retornava a realidade. Ela, então disse. "Nossa, que nojo! Isso é chulé! Você gosta de chulé, Bernardo?"
Na minha cabeça, nesse momento, não havia mais como voltar atrás. Então falei a verdade:
"Não, eu não gosto de chulé. Eu gosto do seu chulé." Ela começou a rir muito. Mas eu não me importei. Tirei a meia dela e comecei a massagear seu pé. Bem onde ela tinha batido, estava vermelho.Eu então, fui passar meu dedo no local machucado. "Ai!" "Desculpe!" Comecei a massagear bem de leve, aquele chulé subindo e se fazendo presente. Então abaixei minha cabeça e beijei aquele machucado. Ela sorriu e disse "Que meigo!" Não podia acreditar que ela tinha me chamado de meigo! Aquilo era tudo para mim! Fiquei pensando tanto nisso que nem respondi!
Dei mais um beijinho no machucado, e ela começou a sorrir: "Tá bom, não precisa tanto, a dor já passou." E então eu disse, "O seu pé é lindo", "Ah! Obrigada, você gosta de pés?". `Parei pra pensar nas consequências dos meus atos. Ela poderia contar para outros. Então pensei no que eu tinha dito anteriormente a ela e respondi: "Não, mas eu gosto de seus pés!" Ela começou a sorrir muito. "Para seu bobo!" Então eu falei:
"É verdade eu nunca paro de pensar em você, mas você nunca me nota, você não tá nem aí pra mim, porque eu sou chato, feio e sem graça, mas eu preciso dizer que você está o tempo todo em minha mente, você é a dona dos meus pensamentos, você e os seus lindos pés, eu quero ser todo seu, quero passar toda minha vida com você, a seus pés, te servindo, porque você é minha rainha. Por favor, me deixa massagear seus pés, me deixa sentir o cheiro do cansaço deles."
Nesse momento, não importava mais nada.
Entretanto, a realidade é diferente, e ela disse a mim: " O quê?!? Você é maluco!"
Eu voltei a realidade, comecei a suar frio e a sentir a besteira que eu havia falado. Comecei a gaguejar Me levantei e saí. Não falei nada. Fui beber água e me acalmar um pouco. Tentar esquecer o que havia acontecido. Embora fosse um sonho maravilhoso, era também a minha perdição. Um desastre com consequências sociais devastadoras. Fora a culpa que eu sentiria de mim mesmo.
Fui para o pátio pensar, tentar esquecer o que havia apenas acontecido. Tentava pensar na TV, nos noticiários "A crise econômica" Inútil. Obviamente eu não iria esquecer! Ainda faltavam vinte minutos para a aula de educação física acabar. Depois iríamos embora. As aulas de educação física na quarta-feira eram as últimas. Esse vinte minutos pareciam uma eternidade. O tempo simplesmente não passava.
Quando passado um dos períodos mais longos de toda minha vida, o sinal bateu. Era hora de retornar a sala de aula, pegar minha mochila e ir embora para a casa. Entretanto, aí estava a pior parte, voltar para a sala de aula onde tudo havia acontecido. Onde eu teria de encarar a vergonha de todos e também da Bianca. A menina que nesse momento não era mais a protagonistas dos meus pensamentos apaixonados, mas sim a minha torturadora. Voltei à sala. Tentava olhar para as meninas, tentava olhar para os meninos populares, bonitos, espertos, estilosos, legais, meus torturadores. Tentava traduzir suas expressões. Eles pareciam olhar para mim e sorrir. Pareciam sorrir da minha cara. Então me dou de cara com a Bianca. Ela, surpreendentemente, não mostrava nem um sinal de deboche, e quando conversava com suas amigas, parecia não sorrir. Parecia que o que acabava de acontecer não havia acontecido para ela, para meu alívio. Fui embora mais tranquilo. No caminho de casa, pensei no maravilhoso ocorrido da sala de aula, da aula de educação física.
Continua, parte II: http://contosdepodolatria.blogspot.com.br/2013/07/na-escola-ii.html#more
Existiam, na minha classe, uma classe grande, com cerca de 30 alunos, todo tipo de meninos e meninas. Os nerds, os que estavam sempre estudando e conversando sobre tecnologia, nunca eram notados pelas meninas e por ninguém, exceto como sendo as vítimas preferenciais de bullyng. Os populares, que tinham o tipo físico mais avantajado, se vestiam estilosamente, e faziam muito sucesso com as meninas. Eu não me encaixava em nem um grupo, era burro, não tirava boas notas e não gostava de estudar. Era feio,não era popular, ao contrário, era quase invisível. Na realidade eu era invisível. Entre as mulheres, existiam umas duas nerds, feias e acanhadas, isoladas das demais, algumas bem pobres e feias, e outras bonitas e legais, que gostavam de conversar com todos, até comigo. Existiam por fim, as patricinhas, ricas, mimadas, chatas, escandalosas, e lindas. As mais lindas de todas. Dentre elas estava a menina pela qual eu era apaixonado, a Bianca.. Uma morena linda, pele cor de doce-de-leite, cabelos lisos e longos castanhos claros. Baixinha, e com um corpo bem dotado, perninhas grossas e bumbum empinado. Rostinho largo, com sobrancelhas grandes e largas. Olhos lindos, castanhos escuros. E uma boca linda. Não tão pequena. E os pés claro! Ah, eles eram lindos, pezinhos tamanho 36, dedinhos pequenos e curtos, sola amarelada e lisa. Calcanhares redondinhos e amarelinhos. Divinos. Todo o seu pé era perfeito, cada pequeno detalhe. Parecia esculpido.
Eu não tinha apenas a fascinação pelos seus pés: eu era muito apaixonado por ela, ela era legal, meiga, educada, tinha uma voz macia e linda. Ela era perfeita! Mas , obviamente, ela não queria nada comigo, a única coisa que ela poderia sentir de mim era pena, mais nada. E de fato, isso era tudo o que ela sentia. Eu, claro, não tinha coragem de me declarar....
Infelizmente, ela estava sempre usando um all star, eram raros os momentos em que ela exibia os seus pezinhos lindos. De certo modo, isso era bom, pois seria inevitável olhar para eles, e ela poderia perceber, e ela poderia me achar estranho, e nunca querer nem falar comigo, e muito menos querer nada comigo. Muito embora, eu sabia que no fundo ela nunca ia querer nada mesmo.
Eu passava a minha vida sonhando com ela com seus pés, minha vida vazia, chata e sem sentido, cuja maior alegria era justamente pensar nela, em como ela era bonita e legal. E como eu amava ela!
Todavia, eu não era nada para ela, eu não tinha nem um décimo de participação nos pensamentos dela, como ela tinha nos meus. Eu não era nada pra ela!
Cada pequena conversa que eu tinha com ela era motivo de grande felicidade para mim! Arrumava qualquer desculpa pra falar com ela. "Quem tem uma caneta pra me emprestar?" "Eu!". Quando essas conversas aconteciam, ficava pensando nisso o resto do dia. Era o suficiente para fazer o meu dia valer a pena, e dar alguma graça à minha vida.
Certa quarta-feira, estava tendo aula de educação física, eu odeio, nunca participo, sempre fico na sala escutando meu mp3... E neste dia, como sempre, lá estava eu, porém, nesse dia, algo diferente do normal aconteceria.
Ela acabava de entrar na sala. Sozinha, mancando. Ela estava usando uma minissaia azul que quase batia no joelho. Era parte do uniforme do colégio. A roupa de cima era branca e tinha mangas bem pequenas. Ela estava usando seu all-star preto, como sempre.Eu nem podia acreditar no que estava acontecendo: eu e ela sozinhos na sala de aula!
Então ela fala " Ai, eu estava correndo na aula de educação física e bati meu pé, numa pedra está doendo muito". Ela sentou no pequeno degrau que separava a mesa do professor do resto da sala. Esticou as lindas pernas e estava desamarrando o all-star esquerdo, aquele que calçava o pé machucado. Eu paralisei na hora, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Então, eu não sei como, não sei como tive coragem de falar, mas meio que brotou do fundo do meu inconsciente e sem pensar, falei " Quer que eu faça uma massagem?".
Caramba! Eu não podia acreditar que acabara de falar isso! Quase levei minhas mãos à boca, tamanha a besteira que eu acabava de falar! Poderia colocar tudo a perder! Ela levantou a cabeça, olhou para mim. Nesse momento, pensei " O que foi que eu fiz?"
E então ela dá um sorrisinho e diz: "É uma boa idéia! Está doendo muito!". Não pensei duas vezes agora eu não apenas queria massagear seus pés, mas eu tinha que fazer isso. Abaixei, e continuei a desamarrar seu all-star preto. Com minha mão esquerda, segurei o pé esquerdo dela, coloquei no minha perna direita. Continuei desamarrando o seu all-star esquerdo com as duas mãos. Removi-o, então de seu mimoso pé.
Nesse momento, subiu até minhas pobre narinas o cheiro forte do suor de seu pé. Nesse momento, senti no meu peito meu coração acelerar e bater forte, senti ele acelerado dentro do meu peito. Meu orgão começou, a levemente endurecer, e avolumar-se dentro de minha calça. De repente, senti que não existia mais nada importante, não existia reputação, não existia mais a opinião que a meiga Bianca poderia ter de minha pessoa, não existiam valores morais, e nem convenções sociais! Tudo que existia era aquele aroma divino. Senti-me então, me rendendo àquele momento maravilhoso. Foi nesse momento que fechei meus olhos. Abri minhas narinas e inspirei aquele chulé maravilhoso. Senti meus pulmões se encher daquele aroma divino que colocava todo o meu ser em transe. Eu estava no paraíso!
Era o chulé da minha deusa, da minha Bianca, que tantas vezes sonhei em estar perto. Era o cheiro do cansaço dos pés da minha adorada. Não podia existir sensação melhor.
De repente, abro os olhos e vejo ela me olhando com cara de espanto. Nesse momento, eu retornava a realidade. Ela, então disse. "Nossa, que nojo! Isso é chulé! Você gosta de chulé, Bernardo?"
Na minha cabeça, nesse momento, não havia mais como voltar atrás. Então falei a verdade:
"Não, eu não gosto de chulé. Eu gosto do seu chulé." Ela começou a rir muito. Mas eu não me importei. Tirei a meia dela e comecei a massagear seu pé. Bem onde ela tinha batido, estava vermelho.Eu então, fui passar meu dedo no local machucado. "Ai!" "Desculpe!" Comecei a massagear bem de leve, aquele chulé subindo e se fazendo presente. Então abaixei minha cabeça e beijei aquele machucado. Ela sorriu e disse "Que meigo!" Não podia acreditar que ela tinha me chamado de meigo! Aquilo era tudo para mim! Fiquei pensando tanto nisso que nem respondi!
Dei mais um beijinho no machucado, e ela começou a sorrir: "Tá bom, não precisa tanto, a dor já passou." E então eu disse, "O seu pé é lindo", "Ah! Obrigada, você gosta de pés?". `Parei pra pensar nas consequências dos meus atos. Ela poderia contar para outros. Então pensei no que eu tinha dito anteriormente a ela e respondi: "Não, mas eu gosto de seus pés!" Ela começou a sorrir muito. "Para seu bobo!" Então eu falei:
"É verdade eu nunca paro de pensar em você, mas você nunca me nota, você não tá nem aí pra mim, porque eu sou chato, feio e sem graça, mas eu preciso dizer que você está o tempo todo em minha mente, você é a dona dos meus pensamentos, você e os seus lindos pés, eu quero ser todo seu, quero passar toda minha vida com você, a seus pés, te servindo, porque você é minha rainha. Por favor, me deixa massagear seus pés, me deixa sentir o cheiro do cansaço deles."
Nesse momento, não importava mais nada.
Entretanto, a realidade é diferente, e ela disse a mim: " O quê?!? Você é maluco!"
Eu voltei a realidade, comecei a suar frio e a sentir a besteira que eu havia falado. Comecei a gaguejar Me levantei e saí. Não falei nada. Fui beber água e me acalmar um pouco. Tentar esquecer o que havia acontecido. Embora fosse um sonho maravilhoso, era também a minha perdição. Um desastre com consequências sociais devastadoras. Fora a culpa que eu sentiria de mim mesmo.
Fui para o pátio pensar, tentar esquecer o que havia apenas acontecido. Tentava pensar na TV, nos noticiários "A crise econômica" Inútil. Obviamente eu não iria esquecer! Ainda faltavam vinte minutos para a aula de educação física acabar. Depois iríamos embora. As aulas de educação física na quarta-feira eram as últimas. Esse vinte minutos pareciam uma eternidade. O tempo simplesmente não passava.
Quando passado um dos períodos mais longos de toda minha vida, o sinal bateu. Era hora de retornar a sala de aula, pegar minha mochila e ir embora para a casa. Entretanto, aí estava a pior parte, voltar para a sala de aula onde tudo havia acontecido. Onde eu teria de encarar a vergonha de todos e também da Bianca. A menina que nesse momento não era mais a protagonistas dos meus pensamentos apaixonados, mas sim a minha torturadora. Voltei à sala. Tentava olhar para as meninas, tentava olhar para os meninos populares, bonitos, espertos, estilosos, legais, meus torturadores. Tentava traduzir suas expressões. Eles pareciam olhar para mim e sorrir. Pareciam sorrir da minha cara. Então me dou de cara com a Bianca. Ela, surpreendentemente, não mostrava nem um sinal de deboche, e quando conversava com suas amigas, parecia não sorrir. Parecia que o que acabava de acontecer não havia acontecido para ela, para meu alívio. Fui embora mais tranquilo. No caminho de casa, pensei no maravilhoso ocorrido da sala de aula, da aula de educação física.
Continua, parte II: http://contosdepodolatria.blogspot.com.br/2013/07/na-escola-ii.html#more
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