sábado, 15 de agosto de 2015

Na escola III

Assim foram os ocorridos daquela tarde, depois disso ficou uma icógnita em minha cabeça.
Eu não sabia como seriam as coisas daqui para frente. Como seria na escola, se ela contaria para os outros, se me usaria de refém. A preocupação com o que poderia acontecer  dominava meus pensamentos. A experiência que tive na casa da maravilhosa Bianca fora maravilhosa, mas na vida temos outros interesses que não são adorar os pés da princesa.  Temos uma vida familiar, uma vida social. Eu tenho as minhas obrigações na escola.

Ela poderia revelar a minha loucura e destruir toda a minha vida social. Eu estava muito preocupado, não sabia o que fazer.

Mas ela permanecia a mesma, conversava comigo como se nada tivesse acontecido, e eu continuava me comportamento da mesma maneira. Mas a aflição de ter minha vida social destruída ainda tomava conta de mim. Resolvi então conversar com ela.

Depois da aula de geografia na quinta, tive a oportunidade de ir conversar com ela. Era muito difícil ela ficar só, ela estava sempre acompanhada de amigas. Mas naquela quinta-feira, depois das duas últimas aulas de geografia ela estava sozinha. No momento que iria falar com ela, meu coração protestava contra a minha decisão, batendo mais forte: não havia tocado naquele assunto. Mas eu sabia que precisava falar.

"Bianca..."

"Sim?"

"Eu pre.. Eu preciso falar com você!"

"Diga.."

Ela falava com uma tranquilidade enorme que contrastava com meu nervosismo.

"Você não vai falar pra ninguém aquilo que aconteceu com nós, né?"

"O quê? " Ela deu um sorriso sádico, é claro que ela sabia do que estávamos falando, mas queria que eu repetisse. Queria que eu repetisse do que se tratava a situação em questão.

"Eu beijando seus pés..."

"E o que mais?"

"Você sabe..."

"Não sei..."

"Eu dizendo que quero ser seu servo, fazer todos os seus desejos..."

Ela riu. "Não, não vou falar pra ninguém, pra quê? O que eu ganho com isso... Isso ficará entre nós apenas..." A afirmação de Bianca me deu alívio, pelo menos por um tempo.

"Vá hoje em minha casa, quero que você seja meu escravo de novo... Quero você fazendo tudo pra mim, quero você aos meus pés"

Meu coração acelerou, comecei a pensar na possibilidade de acontecer tudo que ela havia falado e meu orgão começou a dar sinais de vida. Eu temia que se eu cedesse à tentação, ela poderia mudar de ideia e falar com outros sobre o que havia acontecido. Eu me sentia mal por isso também porque havia sido rejeitado amorosamente pela Bianca, e meu orgulho também  tinha sua voz de influência nas minhas decisões.

Sem pensar muito, e com o instinto de cuidado e zelo pela minha imagem, vida social e orgulho, disse:

"Não,  não quero... Obrigado pelo convite, mas não vou."

"Por que não?"

"Por que você não quer nada comigo, não quer ser minha namorada, eu não vou ficar lá fazendo o que você quiser pra você... Você não me quer, tudo bem, mas a minha vida anda pra frente, não posso ficar preso  a você, a seus pés..."

Obervei  a reação dela, que me olhava com uma expressão interrogativa, acompanhada de um silêncio. Meio que para completar sem pensar muito no que disse, emendei: "Desculpe, nada contra você, mas espero que me entenda..."

Ela apenas disse, "Tudo bem..." Virou de costas num gesto de indiferença e foi saindo sem olhar pra trás.

Naquele momento, senti que acabei de fazer uma grande besteira.

Cheguei em casa, com aquele sensação de que eu era um idiota e havia perdido uma grande chance. Porém, minha razão me dizia que eu não deveria pensar sobre isso, pois havia tomado  a decisão certa.

Assim comecei aquela tarde de quinta-feira, tentando evitar esses pensamentos, tentando colocar na minha cabeça  que eu fizera a coisa certa. Almocei e depois fui tentar distrair a cabeça.

Porém, mais tarde começou a bater uma solidão enorme. Deitei no sofá, e inevitavelmente deixei os pensamentos inundarem a minha cabeça. Os pensamentos eram a respeito do que aconteceria se eu tivesse na casa da Bianca conforme o convite dela. Pensamentos que ocorreram desde que recusei seu convite. Eu pensei em como seria se eu estivesse lá, servindo minha deusa, fazendo tudo que ela mandasse. Servindo minha deusa Bianca, como ela merece! Imediatamente comecei a me sentir o maior idiota do mundo por ter deixado essa chance passar e por não estar cometendo essa terrível blasfêmia de deixar de servir  a minha deusa Bianca. Senti-me um herege maldito, me sentia culpado com toda essa situação.

Aquela tarde de quinta-feira feira passou assim, com eu pensando em como poderia ser se eu estivesse lá, no lugar que eu deveria estar, aos pés da minha deusa... Pensando na oportunidade que eu perdera. Tentava evitar a imagem que vinha constantemente  em minha cabeça, de mim abaixado enquanto ela sentava no sofá, eu massageando os pés dela. Tudo isso passava pela minha cabeça.

Sexta-feira chegou, e eu na escola via  a minha deusa Bianca de longe conversando com suas amigas.
Mais uma vez,  quando ela me via fingia ignorar como se nada tivesse acontecido, nem um sorrisinho, nem um olhar diferente de deboche, e para minha felicidade ela continuava mantendo silêncio a respeito de todos esses acontecimentos. Eu pensava se deveria falar com ela, se deveria pedir para servi-la, talvez pedir seu perdão... Mas novamente toda aquela sensação de estar fazendo algo errado, de estar arriscando toda minha vida social vinha, e me impedia de fazer o que eu queria, me impedia de ser eu mesmo. De ser quem eu era.

Quando vi a deusa Bianca sozinha, a ansiedade  que me dominava se fazia presente através das minhas reações corpóreas: meu coração batia mais forte; sentia um frio na espinha; suava.

Passei o final-de-semana tentando esquecer o convite da minha deusa, tentando não pensar em como eu estava querendo muito aceitá-lo. Foi uma tentação muito grande. Eu tentava pensar em outras coisas, que nem me lembro mais o que era, mas não conseguia.

Começou a semana e eu estava resolvido a tomar uma decisão em minha vida. Precisava ou esquecer de vez tudo que passou ou me entregar de vez a esses desejos. Mas o que eu queria mesmo era a segunda opção. Passei a considerar seriamente a possibilidade de procurar a minha deusa Bianca, e perguntar se ela ainda queria que eu servisse-a. O fato dela ser discreta e não ter contado nada a ninguém me dava coragem para procurá-la.

Os dias da semana passavam e ela não ficava sozinha,  eu não tinha oportunidade de falar com ela, mas a verdade é que mesmo se eu tivesse não sei se iria ter coragem!

Até que chegou quarta-feira, aula de educação física, e como sempre eu estava na sala de aula, até que eu tinha conseguido devanear por outros bosques, e tinha esquecido a minha deusa Bianca, consegui guardar todos esses acontecimentos em um pequeno espaço em minha mente e administrar aquela terrível tentação. Tudo estava bem.

Continuava dentro da sala de aula nas duas últimas aulas de educação física daquela quinta-feira, quando de repente me vejo pensando na deusa Bianca  de novo... Consegui conter esses pensamentos e pensar em outra coisa. Estava tudo bem novamente.

Passados alguns minutos resolvi sair no pátio para tomar um ar fresco, quando vejo a deusa Bianca, sozinha, encostada em uma parede.

Fui falar com ela.

"Oi"

"Oi", ela olhou rapidamente para mim e desviou novamente o olhar, começou a mexer  em seu celular.

"Eu... eu queria falar com você"

"Você já está falando" Ela como sempre demonstrava uma calma que para mim era incrível.

Peguei a mão dela, ela olhou para mim.

"Eu me senti mal por não ter aceito seu convite uma semana atrás. Ele ainda está de pé?"

Ela olhou para mim e disse: "Não."

Virou-se e foi embora. Nesse momento uma onda de tristeza bateu em mim. Ela ia andando quando eu gritei: "Espera!"

"O que foi?" Ela se virou. Eu fui até ela.

" Me desculpa... por favor!" Meu coração começou a bater mais forte. Olhei ao redor, ninguém estava lá. Então, prossegui. "Me desculpa por não ter aceito o seu convite semana passada." Me ajoelhei e comecei a beijar a mão dela. "Minha deusa,  eu imploro, me perdoe, eu quero muito te servir, é o que eu mais quero na vida, sou seu escravo." Fiquei excitado, estava aos pés da minha deusa, adorando-a, fazendo o que no fundo meu coração ansiava por fazer. Aquele era meu lugar. Comecei a sentir o perfume dela e o calor da presença de seu corpinho batia em meu rosto. Ela estava tão perto de mim, e eu me sentia no paraíso, não podia haver nada melhor na vida.  De onde estava eu via  as curvas de sua cintura fina, seu corpinho em formato de violão. "Por favor... Eu estava com medo, com medo de você contar para as pessoas, e isso iria arruinar minha vida..." Eu tentava justificar minha injustificável blasfêmia.  E continuava a implorar. "Por favor! Por favor! Meu lugar é a seus pés deusa! Te servindo, é o que mais quero na vida!" Dava vazão a essas palavras que saíam do fundo do meu coração, eram verdadeiras. Ela riu, começou a se afastar, a crença de que eu não mais teria minha deusa para adorar começou a surgir, mas logo foi descartada pelas suas palavras: "Esteja em minha casa hoje, duas horas."

Voltei para casa me sentindo nas nuvens, almocei e esperei até o horário marcado me sentindo da mesma maneira.  Contava os minutos para chegar a  hora de ir à casa de minha deusa.

Chegando lá, bati na porta e esperei pacientemente, não queria bater de novo e parecer mal-educado ou impaciente, poderia irritar minha deusa. Ela veio até mim, e me recebeu com um sorriso.

"Entra Bernardo." Entrei. Ela pergunta: "Como está?"

"Bem e você?"

"Tudo bem... Vamos lá pra  dentro... Senta lá no sofá." Ela estava usando uma mini-saia branca com uma roupa vermelha, ela estava com uma sandália rasteirinha, com a unha dos pezinhos pequenos tamanho 36 pintadas de branco. "Aliás, no sofá não, senta no chão na frente do sofá." Fui em direção a sala e me abaixei de frente para o sofá conforme ela havia mandado, mal podia acreditar que aquilo estava acontecendo, meu coração batia muito aceleradamente.

Ela veio, sentou no sofá, e mandou que eu deitasse. Apoiou as rasteirinhas em minha bariga.

"Não conseguiu resistir  a sua deusa não é meu escravo? Eu fiquei muito chateada com você porque você  me rejeitou da primeira vez. Você me deixou muito triste."

"Perdão... Perdão minha deusa! Eu não vou mais fazer isso!"

"Então você é meu escravo? Fará tudo que eu quiser, e me adorará?"

"Sim deusa" Eu estava no paraíso, mal podia acreditar, aquilo era um sonho pra mim, estava me sentindo plenamente feliz de estar ali aos pés da minha amada deusa Bianca, aquela era a vida que eu queria para mim, se eu pudesse me esquecer de todos meus amigos, toda minha relação social e ficar a vida toda na casa da Bianca, sem mesmo sair na rua, apenas esperando ela voltar para servi-la, sempre que ela quisesse. "Deusa, esse é a maior honra da minha vida, eu juro que nunca me senti tão feliz por estar aqui debaixo de seus pés, onde mereço, cumprindo suas ordens, fazendo todas as suas vontades, essa é a vida que quero para mim!" Nesse momento pensei no orgulho que sentira da vez em que pedi ela em namoro na escola, me senti rejeitado e meu orgulho me mandava não mais adorá-la e nem tratá-la por deusa,  lembrei até mesmo da raiva que sentira, nesse momento tudo havia passado. Ela riu com minha declaração de servitude.

"Tira minhas sandálias... com a boca! Vai meu cãozinho! Tira a sandalinha de sua deusa!"

Eu, morto de tesão, se é que se morrer de tesão, levantei meu pescoço e removi com minha boca a rasteirinha do pé direito de minha deusa, repeti o procedimento com o pé esquerdo e ela ria deliciosamente, sua risada era o canto mais belo da sereia,  eu cerrava minha boca para segurar a pequena sandalha branca e removê-la de seu pezinho, eu era como o pescador imprudente atraído pelo seu canto, se ela iria me devorar no final, eu não sabia. Eu continuava ali abaixado, ela colocou a sola do pezinho esquerdo, na parte da raíz dos belos dedinhos, logo abaixo do meu nariz e apoiado na minha boca. Eu fechei os olhos ao sentir a maciez transcedental de seu pezinho que tocava minhas narinas, meus lábios e o meu queixo, respeirei profundamente, ela olhava pra mim e ria, ela estava gostando, ela não estava com chulé, seus pés não estavam cansados e nem suados, eu sentia aquele cheiro divino de suas solas misturados com perfume de creme.

Abri os olhos e vi que ela estava olhando pra mim, em seu  lindo semblante, a alegria e a serenidade daquele momento estavam estampados, foi aí que a idéia de que ela poderia estar gostando daquilo me surgiu tal qual uma brisa repentina em um dia calmo e ensolarado. Se ela se sentia poderosa, amada, desejada, se aquilo afagava o seu ego feminino adolescente, eu não sabia dizer. E não sei até hoje. Ela estava gostando, isto é fato. Eu começava então, a beijar a sola de seu pé esquerdo, enquanto ela apoiava sua perna direita em meu ombro esquerdo para descansar.

Eu beijei apaixonadamente a sola de seu belo pezinho esquerdo. Beijava com a devoção  que tem um escravo à sua rainha. Eu podia sentir a maciez de sua solinha em meus lábios e o cheiro suave de sua solinha em meu nariz.
 
Minha respiração tornava-se mais ofegante conforme meu phalus ia avolumando-se dentro de minhas calças. Parecia que iria rasgá-las. Podia sentir a sola de seu pé em minha boca pedindo para ser lambida, clamando por minha língua. O receio da reação de Bianca mantinha minha língua quieta dentro de minha boca, mas a ânsia de entregar-me em lambidas à solinha perfeita de Bianca era cada vez maior.

Continuava beijando muito a sola da adorada Bianca, que continuava a sorrir e a apreciar aquele momento. Diminuía o intervalo entre meus beijos, cada vez mais frequentes, até que eu não pude mais resistir. Começava a roçar a sua solinha com minha língua, primeiro tirmidamente, sentido o sabor de sua maravilhosa sola. Ela tinha percebido o toque de minha língua e, em um sobressalto, assutada começou a observar. Foi o suficiente para minha língua conter-se. Passava, então, a beijar pausadamente a sua sola, demorando mais entre os beijos.

Passado o susto, ela olhou pra mim e sorriu.

"Você realmente gosta de pés não é Bernardo?"

Minha faringe fechou-se em agonia, enquanto eu distanciava-me de sua solinha, interrompendo a maravilhosa sessão de beijos. Eu fiquei em silêncio.

Foi então, que, delicadamente tomei o seu belo pezinho esquerdo, e sem olhar para ela, sempre olhando pra baixo, comecei a distribuir beijinhos vagarosamente e entre um e outro beijinho, murmurei: "Sim". "Eu gosto de seus pés."

Ela não disse mais nada. Pude escutar um leve riso. Foi então que não mais hesitei, e sem me importar com as consequencias, deixei minha língua lançar-se para fora e tocar seu calcanhar divino, subindo pela sua solinha, acariciando-a, até tocar os seus dedinhos. Não quis esperar sua reação, posicionei novamente minha língua em seu calcanhar e repeti o processo. E o fiz pela terceira vez. Quarta. Quinta.

Ela olhou pra mim, mas eu, envergonhado que estava, não retribui seu olhar. Ela parecia assustada no começo, mas depois, seu tímido sorriso mostrou que ela começava-se a acostumar com a idéia, da mesma formas que as mulheres podólatras, antes de apreciarem a podolatria tiveram um momento de susto para depois se acostumarem.

Ela sorria enquanto eu lambia a sua sola. Chupava o seu doce e mimoso calcanhar, beijava-o. Minha língua passeava em sua sola, explorando mais tarde entre seus dedinhos, sentindo o gosto forte de suor entre os seus belos dedinhos. Depois chupei o seu dedão.

Este último parágrafo resume  o que foi aquela deliciosa tarde de servidão à minha deusa Bianca.
Naquele momento,  tudo a minha volta parecia, de repente, desaparecer. Eu não estava mais aflito. Não me importava mais com o que iriam pensar. Eu estava plenamente feliz. Servi-la era tudo o que importava.

                                                    FIM.

4 comentários:

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  2. Se for uma história fictícia,meus parabéns.Eu gosto de histórias desse tipo amigo e vc escreveu a melhor.Se for uma verídica,então é um caso complicado o seu,é normal das mulheres fazerem isso com os homens.Elas exploram o máximo que podem,mas se estava bom pra vc e pra ela,n posso falar nd.Eu já me decepcionei várias vezes no amor,te entendo

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